TESTE SEUS CONHECIMENTOS So Enfermagem O hematoma subdural refere-se ao acúmulo de líquidos dentro do espaço subdural, as manifestações crônicas em lactentes são perfeitamente identificáveis. Entre os sinais tardios desta doença podemos destacar: a) a irritabilidade. b) a febre baixa. c) reflexos hiperativos. d) a falha no ganho de peso. e) a dificuldade na alimentação. http://www.cursospelaweb.com.br/redirect.php?id=884&id_afiliado=416&url=cursospelaweb.com.br
TESTE SEUS CONHECIMENTOS So Enfermagem No trajeto para o trabalho, a jovem sofre uma queda, ocasionando abrasão sem sangramento, na região do joelho direito. Ao chegar no ambulatório do Tribunal, o técnico de enfermagem inicia corretamente os atendimentos na área lesada, a) limpando a ferida com álcool a 70%, do centro para a borda da lesão. b) aplicando solução antisséptica à base de álcool iodado. c) lavando com soro fisiológico a 0,9% e removendo sujidades. d) realizando um curativo compressivo. e) aplicando pomada antibacteriana. http://www.soenfermagem.net/cursos/mod/page/view.php?id=502

síndrome de Wolff-Parkinson-White (via Renata Amaro)

O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White? A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença onde existe uma via elétrica extra que conecta os átrios aos ventrículos, fazendo com que o impulso elétrico chegue mais rápido ao ventrículo e cause taquicardia. Às vezes, essa via elétrica não causa taquicardia, mas produz alteração no eletrocardiograma que deixa o QRS (representação elétrica da contração ventricular) mais largo (pré-excitação ventricular). A causa da síndrome de Wolff-Parkinson-White é congênita, ou seja, alteração presente desde o nascimento ou intra-útero. Quais os sintomas da síndrome de Wolff-Parkinson-White? As manifestações da síndrome de Wolff-Parkinson-White podem iniciar-se em qualquer fase da vida, geralmente dos 10 aos 50 anos. Os principais sintomas são: palpitações, tonteira, falta de ar, dor no peito e, muito raramente, morte súbita. Algumas pessoas não apresentam quaisquer sintomas. Como diagnosticar a síndrome de Wolff-Parkinson-White? A síndrome de Wolff-Parkinson-White é diagnosticada através de alguns exames como: • Eletrocardiograma (ECG) • Holter de 24 horas • Teste ergométrico • Estudo eletrofisiológico Como tratar a síndrome de Wolff-Parkinson-White? O tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White depende do tipo de arritmia e os sintomas associados. • Medicações: várias drogas podem ser utilizadas para o tratamento das arritmias relacionadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White. Entre elas estão: propafenona (Ritmonorm®), amiodarona (Ancoron®), sotalol (Sotocor®). Algumas medicações não podem ser utilizadas: beta-bloqueadores (propranolol, metoprolol) ou bloqueadores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem). • Ablação: é um método de tratamento que utiliza cateteres para cauterizar, com energia de radiofreqüência, a via elétrica extra. Ë o método de tratamento de escolha para esses pacientes. Portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White têm alguma restrição? Os pacientes portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White não podem exercer atividades físicas competitivas (futebol, vôlei, basquete) nem esportes radicais (mergulho, escalada, asa-delta). Esses pacientes também não podem exercer profissões de risco (piloto, motorista, operador de máquinas pesadas). Após ablação não há qualquer restrição para atividade física e qualquer profissão poderá ser exercida. http://www.arritmiacardiaca.com.br/p_entendendo10.php

TESTE

TESTE SEUS CONHECIMENTOS So Enfermagem Ao atender um paciente idoso com intoxicação digitálica, é prioritário a) controlar a glicemia capilar. b) observar hemorragia gástrica. c) instalar sonda vesical de demora. d) verificar a temperatura. e) controlar a frequência cardíaca.
Espessura da pele e tamanho da agulha

Novas Recomendações

Veja o que há de novo para as suas aplicaçãoes, em relação ao comprimento e uso correto de agulhas!
Especialistas em diabetes, publicaram novas recomendações relacionadas ao tratamento do diabetes com injetáveis. A principal novidade está relacionada ao comprimento das agulhas e como utilizá-las corretamente, o que envolve prega subcutânea e ângulo de aplicação.
Veja a seguir, perguntas e respostas referentes aos principais aspectos que relacionados à escolha e uso das agulhas, assim como a técnica de aplicação.

A espessura da pele, nos locais de injeção, é semelhante em todas as pessoas?
Sim. Estudos recentes compravaram que a espessura da pele é semelhante entre todas as pessoas adultas, independente da idade, sexo, raça ou tipo físico. A espessura da pele, em média, é de 2.7 mm e raramente ultrapassa 3 mm nos locais de aplicação. Sendo assim, pessoas obesas têm a pele com espessura semelhante a de pessoas magras.

A espessura do tecido subcutâneo (camada gordurosa) local onde a insulina deve ser injetada) é semelhante em todas as pessoas?
Não. A espessura do subcutâneo é diferente tanto entre uma pessoa e outra, de acordo com tipo físico, sexo, idade e raça; quanto na mesma pessoa, nas diferentes regiões de aplicação. Por exemplo, a mesma pessoa pode ter maior quantidade de tecido subcutâneo no abdôme do que nos braços.

Existe relação entre a profundidade da aplicação no subcutâneo e a absorção da insulina?
Estudos comprovaram que não há relação entre a profundidade da aplicação e a absorção da insulina; ou seja, se for feita no subcutâneo, mesmo que mais superficial ou profundo,o efeito do medicamento será o mesmo.

Quais os benefícios de utilizar agulhas mais curtas?
- Maior conforto na aplicação, menor sensação de dor;
- Eficácia no controle glicêmico;
- Diminuem o risco de aplicação intramuscular ( no músculo)
-Simplificam a técnica de aplicação, como por exemplo a agulha BD Ultra-Fine™ Nano 4 mm, pois :
-Dispensa prega subcutânea;
-Aplicação em ângulo de 90º;
-Maior flexibilidade para autoaplicação nos braços e nas nádegas.

Quais os riscos de uma aplicação intramuscular?
-A absorção da insulina é mais rápida, provoca hipoglicemia (queda de açúcar no sangue), após a aplicação e hiperglicemia tardia.
- A aplicação é desconfortável.
-Geralmente há sangramento, pois no músculo, temos grandes e numerosos vasos sanguíneos.

IMPORTANTE
Se a insulina for aplicada no músculo, deve-se intensificar os testes de glicemia capilar e, se identificar alterações importantes, procure ajuda médica.

O que é prega subcutânea, para que serve e quando deve ser realizada?
Prega subcutânea é uma pinça realizada com os dedos polegar e indicador. Serve para evidenciar o subcutâneo, e assim evitar a aplicação intramuscular. Deve ser realizada em regiões com pouco tecido subcutâneo e/ou quando o comprimento da agulha for maior que a distância entre a pele e o músculo.

O que é ângulo de aplicação, para que serve e quando deve ser utilizado?
Ângulo de aplicação é o espaço formado entre a agulha e a pele no momento da injeção. Assim como a prega subcutânea, o ângulo serve para prevenir aplicação no músculo.

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Segundo o Ministério da Saúde, considerando as medicações indicadas para tratamento da candidíase oral, é recomendado o bochecho com a suspensão oral de

a) pantoprazol.
b) rosuvastatina.
c) metronidazol.
d) nistatina.
e) sinvastatina.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


   GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A gravidez na adolescência de algumas décadas, até os dias atuais, ainda é considerada por muitos profissionais e gestores da saúde e da educação, pelas famílias e organizações governamentais e não governamentais como um fato de precocidade no ciclo de vida e, principalmente de caráter indesejado (FRANCISCO NETO, 2007).
Dados demográficos mundiais indicam a existência de um bilhão de adolescentes em todo o mundo, com aproximadamente 541 milhões de mulheres, das quais 200 milhões entre 15 e 19 anos. Os padrões de atividade sexual e de gravidez variam segundo a tradição e a cultura, e a proporção de partos entre mulheres de 10 a 19 anos de idade varia conforme o país considerado. Mas, as estatísticas revelam que a gravidez precoce está aumentando em todas as partes, surgindo em alguns países como um grave problema e em outros já alcançando cifras decididamente alarmantes (NEME, 2000).
A gravidez na adolescência é a primeira causa de internação (66%) em moças com idade entre 10 e 19 anos na rede do SUS. Aproximadamente um quarto do total de partos são em adolescentes de 10 a 19 anos (FREITAS, 2002).
Contudo a gravidez na adolescência não é um fenômeno recente. Historicamente, as mulheres vem tendo filhos nessa etapa, e mesmo em um contexto de intensa redução da fecundidade, não se constatou no Brasil um deslocamento correspondente da reprodução por faixas etárias mais velhas. A maioria das mulheres brasileiras vem tendo, em médias dois filhos e parte significativa delas tem encerrado precocemente suas carreiras reprodutivas por meio de uma laqueadura tubária. Nesse contexto demográfico a gravidez na adolescência passa a ter grande visibilidade social. A abordagem do tema gravidez na adolescência tem enfatizado o caráter de problema social do fenômeno, partindo do pressuposto de que nas adolescentes existiria “incapacidade fisiológica para gestar e incapacidade psicológica para criar”. A gestação é encarada necessariamente como indesejável, com conseqüência biológica, psicológica e sociais negativas (AQUINO, 2003).
No que se diz relacionado à mudanças biológicas envolvem desde a idade do advento da menarca até o aumento do número de adolescentes na população geral. Sabe-se que as adolescentes engravidam mais e mais a cada dia e em idades cada vez mais precoces. Sendo a menarca em última análise, a resposta orgânica que reflete a interação dos vários segmentos do eixo neuroendócrino feminino, quanto mais precocemente ocorrer, mais exposta estará a adolescente à gestação. E nas classes econômicas mais desfavorecidas onde há maior abandono e promiscuidade, maior desinformação, menor acesso à contracepção, está a grande incidência da gestação na adolescência (MINISTÉRIO da SAÚDE, 2003).
A família tem um papel crucial como responsável pela construção dos projetos de vida dos adolescentes, assim como dos seus valores e crenças, que se dá na medida em que ela é o palco onde se vive e aprende as primeiras cenas, buscando o equilíbrio entre o real e o imaginário. O contexto familiar é fundamental na definição das experiências de crescimento, desenvolvimento e construção da identidade do adolescente e deve ser visualizado como processo dinâmico em que histórias de vida e projetos individuais interagem e se conformam num complexo de relações plurais e não excludentes, de afetos, de poder e resistência, de conflitos e dominação, de cooperação e harmonia (RAMOS, 2001).
A vida adolescente e as necessidades em saúde relacionadas, são processos produzidos no âmbito das sociedades, definindo-se e modificando-se na interação com seus diversos componentes: econômicos, institucionais, político-ético, culturais, físicos-ambientais (RAMOS, 2001).
A adolescente que vive em um meio social desprovido de recursos materiais, financeiros e emocionais satisfatórios, pode ver na gravidez a sua única expectativa de futuro, e com isto, acaba vulnerabilizada (FRANCISCO NETO, 2007).
A identificação com a postura da religião adotada se relaciona com o comportamento sexual. Alguns trabalhos mostram que a religião tem participação importante como preditora de atitudes sexuais. Adolescentes que tem atividades religiosa apresentam um sistema de valores que os encorajam a desenvolverem comportamento sexual responsável. No nosso meio, nos últimos anos as novas religiões tem florescido e são de modo geral, bastante rígidas no que diz à prática sexual pré-marital (GUIMARÃES, 2001).  
A pouca ou nenhuma escolaridade influencia na não aquisição de práticas preventivas. A adolescente que não estuda ou abandonou os estudos fica mais vulnerável a uma gravidez. O abandono escolar côa um fator de risco individual importante para a gravidez na adolescência. Parece existir unanimidade na relação entre a baixa escolaridade e gravidez na adolescência (FRANCISCO NETO, 2007).

 BIBLIOGRAFIA

AQUINO, E.M.L.; HEILBORN, M.L.; KNAUTH, D.; BOZON, M.; ALMEIDA, M.C.; ARAÚJO, J.; MENEZES, G. Adolescência e reprodução no Brasil: a heterogeneidade dos perfis sociais. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, supl.2, p.377-388, jan.2003.

 FREITAS, G.V.S. de; BOTEGA, N.J. Gravidez na adolescência: prevalência de depressão, ansiedade e ideação suicida. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v.48, n.3, jul-set.2002.
GUIMARÃES, E.B. Gravidez na adolescencia: fatores de riscos. São Paulo: ed. Atheneu, 2001.
NEME, B. Aspectos Médicos Sociais – Gravidez na adolescência. In ____ Obstetrícia Básica. 2º ed. São Paulo: Savier, 2000, cap. 135, p. 1196 – 1201.
 NETO, F.R.G.X; DIAS, M.S.A; ROCHA J.; CUNHA, I.C.K.O. Gravidez na adolescência: motivos e percepção de adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v.60, n.3, maio/jun 2007. 
RAMOS,  F.R.S. Bases para uma re-significação do trabalho de enfermagem junto ao adolescente. In: ___ Ministério da Saúde. Adolescer: Compreender, atuar, acolher: Projeto Acolher/ Associação Brasileira de Enfermagem, Brasília: ABEn, p. 11-18, 2001.