Espessura da pele e tamanho da agulha
Novas Recomendações
Veja o que há de novo para as suas aplicaçãoes, em relação ao comprimento e uso correto de agulhas!
Especialistas em diabetes, publicaram novas recomendações relacionadas ao tratamento do diabetes com injetáveis. A principal novidade está relacionada ao comprimento das agulhas e como utilizá-las corretamente, o que envolve prega subcutânea e ângulo de aplicação.
Veja a seguir, perguntas e respostas referentes aos principais aspectos que relacionados à escolha e uso das agulhas, assim como a técnica de aplicação.
A espessura da pele, nos locais de injeção, é semelhante em todas as pessoas?
Sim. Estudos recentes compravaram que a espessura da pele é semelhante entre todas as pessoas adultas, independente da idade, sexo, raça ou tipo físico. A espessura da pele, em média, é de 2.7 mm e raramente ultrapassa 3 mm nos locais de aplicação. Sendo assim, pessoas obesas têm a pele com espessura semelhante a de pessoas magras.
A espessura do tecido subcutâneo (camada gordurosa) local onde a insulina deve ser injetada) é semelhante em todas as pessoas?
Não. A espessura do subcutâneo é diferente tanto entre uma pessoa e outra, de acordo com tipo físico, sexo, idade e raça; quanto na mesma pessoa, nas diferentes regiões de aplicação. Por exemplo, a mesma pessoa pode ter maior quantidade de tecido subcutâneo no abdôme do que nos braços.
Existe relação entre a profundidade da aplicação no subcutâneo e a absorção da insulina?
Estudos comprovaram que não há relação entre a profundidade da aplicação e a absorção da insulina; ou seja, se for feita no subcutâneo, mesmo que mais superficial ou profundo,o efeito do medicamento será o mesmo.
Quais os benefícios de utilizar agulhas mais curtas?
- Maior conforto na aplicação, menor sensação de dor;
- Eficácia no controle glicêmico;
- Diminuem o risco de aplicação intramuscular ( no músculo)
-Simplificam a técnica de aplicação, como por exemplo a agulha BD Ultra-Fine™ Nano 4 mm, pois :
-Dispensa prega subcutânea;
-Aplicação em ângulo de 90º;
-Maior flexibilidade para autoaplicação nos braços e nas nádegas.
Quais os riscos de uma aplicação intramuscular?
-A absorção da insulina é mais rápida, provoca hipoglicemia (queda de açúcar no sangue), após a aplicação e hiperglicemia tardia.
- A aplicação é desconfortável.
-Geralmente há sangramento, pois no músculo, temos grandes e numerosos vasos sanguíneos.
IMPORTANTE
Se a insulina for aplicada no músculo, deve-se intensificar os testes de glicemia capilar e, se identificar alterações importantes, procure ajuda médica.
O que é prega subcutânea, para que serve e quando deve ser realizada?
Prega subcutânea é uma pinça realizada com os dedos polegar e indicador. Serve para evidenciar o subcutâneo, e assim evitar a aplicação intramuscular. Deve ser realizada em regiões com pouco tecido subcutâneo e/ou quando o comprimento da agulha for maior que a distância entre a pele e o músculo.
O que é ângulo de aplicação, para que serve e quando deve ser utilizado?
Ângulo de aplicação é o espaço formado entre a agulha e a pele no momento da injeção. Assim como a prega subcutânea, o ângulo serve para prevenir aplicação no músculo.
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Segundo o Ministério da Saúde, considerando as medicações indicadas para tratamento da candidíase oral, é recomendado o bochecho com a suspensão oral de
a) pantoprazol.
b) rosuvastatina.
c) metronidazol.
d) nistatina.
e) sinvastatina.
Segundo o Ministério da Saúde, considerando as medicações indicadas para tratamento da candidíase oral, é recomendado o bochecho com a suspensão oral de
a) pantoprazol.
b) rosuvastatina.
c) metronidazol.
d) nistatina.
e) sinvastatina.
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A gravidez na adolescência de algumas décadas, até
os dias atuais, ainda é considerada por muitos profissionais e gestores da
saúde e da educação, pelas famílias e organizações governamentais e não
governamentais como um fato de precocidade no ciclo de vida e, principalmente
de caráter indesejado (FRANCISCO NETO, 2007).
Dados demográficos mundiais indicam a existência de
um bilhão de adolescentes em todo o mundo, com aproximadamente 541 milhões de
mulheres, das quais 200 milhões entre 15 e 19 anos. Os padrões de atividade
sexual e de gravidez variam segundo a tradição e a cultura, e a proporção de
partos entre mulheres de 10 a
19 anos de idade varia conforme o país considerado. Mas, as estatísticas
revelam que a gravidez precoce está aumentando em todas as partes, surgindo em
alguns países como um grave problema e em outros já alcançando cifras
decididamente alarmantes (NEME, 2000).
A gravidez na adolescência é a primeira causa de
internação (66%) em moças com idade entre 10 e 19 anos na rede do SUS.
Aproximadamente um quarto do total de partos são em adolescentes de 10 a 19 anos
(FREITAS, 2002).
Contudo a gravidez na adolescência não é um fenômeno
recente. Historicamente, as mulheres vem tendo filhos nessa etapa, e mesmo em
um contexto de intensa redução da fecundidade, não se constatou no Brasil um
deslocamento correspondente da reprodução por faixas etárias mais velhas. A
maioria das mulheres brasileiras vem tendo, em médias dois filhos e parte
significativa delas tem encerrado precocemente suas carreiras reprodutivas por
meio de uma laqueadura tubária. Nesse contexto demográfico a gravidez na
adolescência passa a ter grande visibilidade social. A abordagem do tema
gravidez na adolescência tem enfatizado o caráter de problema social do
fenômeno, partindo do pressuposto de que nas adolescentes existiria
“incapacidade fisiológica para gestar e incapacidade psicológica para criar”. A
gestação é encarada necessariamente como indesejável, com conseqüência
biológica, psicológica e sociais negativas (AQUINO, 2003).
No que se diz relacionado à mudanças biológicas
envolvem desde a idade do advento da menarca até o aumento do número de
adolescentes na população geral. Sabe-se que as adolescentes engravidam mais e
mais a cada dia e em idades cada vez mais precoces. Sendo a menarca em última
análise, a resposta orgânica que reflete a interação dos vários segmentos do
eixo neuroendócrino feminino, quanto mais precocemente ocorrer, mais exposta
estará a adolescente à gestação. E nas classes econômicas mais desfavorecidas
onde há maior abandono e promiscuidade, maior desinformação, menor acesso à
contracepção, está a grande incidência da gestação na adolescência (MINISTÉRIO
da SAÚDE, 2003).
A família tem um papel crucial como responsável pela
construção dos projetos de vida dos adolescentes, assim como dos seus valores e
crenças, que se dá na medida em que ela é o palco onde se vive e aprende as
primeiras cenas, buscando o equilíbrio entre o real e o imaginário. O contexto
familiar é fundamental na definição das experiências de crescimento,
desenvolvimento e construção da identidade do adolescente e deve ser visualizado
como processo dinâmico em que histórias de vida e projetos individuais
interagem e se conformam num complexo de relações plurais e não excludentes, de
afetos, de poder e resistência, de conflitos e dominação, de cooperação e
harmonia (RAMOS, 2001).
A vida adolescente e as necessidades em saúde
relacionadas, são processos produzidos no âmbito das sociedades, definindo-se e
modificando-se na interação com seus diversos componentes: econômicos,
institucionais, político-ético, culturais, físicos-ambientais (RAMOS, 2001).
A adolescente que vive em um meio social desprovido
de recursos materiais, financeiros e emocionais satisfatórios, pode ver na
gravidez a sua única expectativa de futuro, e com isto, acaba vulnerabilizada
(FRANCISCO NETO, 2007).
A identificação com a postura da religião adotada se
relaciona com o comportamento sexual. Alguns trabalhos mostram que a religião
tem participação importante como preditora de atitudes sexuais. Adolescentes
que tem atividades religiosa apresentam um sistema de valores que os encorajam
a desenvolverem comportamento sexual responsável. No nosso meio, nos últimos
anos as novas religiões tem florescido e são de modo geral, bastante rígidas no
que diz à prática sexual pré-marital (GUIMARÃES, 2001).
A pouca ou nenhuma escolaridade influencia na não
aquisição de práticas preventivas. A adolescente que não estuda ou abandonou os
estudos fica mais vulnerável a uma gravidez. O abandono escolar côa um fator de
risco individual importante para a gravidez na adolescência. Parece existir
unanimidade na relação entre a baixa escolaridade e gravidez na adolescência
(FRANCISCO NETO, 2007).
BIBLIOGRAFIA
AQUINO, E.M.L.; HEILBORN,
M.L.; KNAUTH, D.; BOZON, M.; ALMEIDA, M.C.; ARAÚJO, J.; MENEZES, G. Adolescência
e reprodução no Brasil: a heterogeneidade dos perfis sociais. Caderno de
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, supl.2, p.377-388, jan.2003.
GUIMARÃES, E.B. Gravidez na adolescencia: fatores
de riscos. São Paulo: ed. Atheneu, 2001.
NEME, B. Aspectos Médicos Sociais –
Gravidez na adolescência. In ____ Obstetrícia
Básica. 2º ed. São Paulo: Savier, 2000, cap. 135, p. 1196 – 1201.
RAMOS, F.R.S. Bases para uma re-significação do
trabalho de enfermagem junto ao adolescente. In: ___ Ministério da Saúde.
Adolescer: Compreender, atuar, acolher: Projeto Acolher/ Associação
Brasileira de Enfermagem, Brasília: ABEn, p. 11-18, 2001.
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